Às vezes dizem-me que o maior, e melhor amor, é o primeiro. Mentem. Digo-vos isto, porque sendo o nosso primeiro amor a que idade fôr, teremos provavelmente outros. Seja ele aos 15 ou 50 anos, um ano depois já estaremos provavelmente mais sabios, mais pacientes, mais libertos. Percebi isso, quando conheci alguém que me trouxe de volta, digo-vos isto com pura emoção. Por vezes, somos nós os construtores de algo, e somos nós os puros responsáveis pela barreira que se cria em nós.
Hoje, se algo de mau me acontecer, caminho. Não paro. Caminho. 
Sei agora, que é mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E mesmo partindo disto, há que saber saltar no momento exacto da carruagem que nos leva, para esperar um próximo comboio que nos leve para longe daquilo que ate então foi a nossa realidade. 
Deixo-vos com isto, esperem por alguém que vos faça sentir especiais, que possa ter potencial para realmente ser o homem das vossas vidas, esperem condignamente, numa aprendizagem intima e preciosa que depois vos será útil, como se ouvissem essa voz firme a chegar, a embalar as noites e a dar alento para os dias, encontrem essa pessoa que tantas e tantas vezes viram em sonhos, e que depois vos acalenta as manhãs. Sei, que essa espera que tantas vezes um parece  inglória, tem o desejado fim.




                                                                                                                    Beijinhos, Filipa