Várias vezes, teria sido bom fazer disto um debate, passar um inquérito.
Ou então ter um blog anónimo, sem ética, para expor aqui isto.Mas nada disto é possivel.Não há de verdade um interesse superior por parte dos outros pela questão,
e eu não posso dizer de forma alguma do que se trata.
Só vos dizer, que quando a situação surgiu, senti-me feliz. Crente num amor bomdoso e inocente.Isto não me era alheio, mas não me emocionou por ai alem, logo a mim, que creio
tanto nas possiblidades das coisas.Das pessoas.Nas relações.
Comecei a estranhar, e comecei a falar de tudo o que achava que não via correcto.As coisas deixaram de me parecer correctas, mas a vindima ainda ia a meio.
Duvidei de mim, e da minha opinião, para agora, mais recentemente vir a sentir, vergonha alheia (conceito encontrado por mim e por um amigo meu, mais recentemente numa das aulas, que
diz respeito a ter vergonha por o comportamento de outra pessoa). Senti-me a duvidar da minha sanidade, senti-me retrograda, e incompreendida.
Agora tenho a certeza.
Que desde há algum tempo para cá, raios me partam, não havia pingo de normalidade nisto. E hoje isto confirmou-se, e tenho toda a certeza em afirmar, que não há pingo para invejar, antes
a minha vida, antes manter-me fiel ao que acredito, do que este circo que se montou, e que felizmente, eu não paguei bilhete para entrar, estava sem dúvida a viver.Ah, a minha vida.
E acho isto agora ridiculo, acabou de acontecer a minha beirinha algo surreal, tão surreal como ver um cão dançar valsa, ou mais, (normal nos ultimos tempos) e continuo a escrever este texto do qual só os meus amigos retirarão conclusões. Mas a mim, basta-me.